Fraturas ao redor do joelho

Fonte da imagem: jonathanwatsonmd.com

Fraturas ao Redor do Joelho: Um Guia para Entendimento e Tratamento

O joelho é uma das maiores e mais complexas articulações do corpo humano, constituído pelo fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da canela) e a patela (rótula). Devido à sua complexidade e exposição constante a forças, tanto durante a locomoção quanto durante atividades físicas, o joelho é vulnerável a lesões, incluindo fraturas. Este artigo irá discutir sobre as três fraturas mais comuns ao redor do joelho: fraturas do fêmur distal, fraturas da patela e fraturas do planalto tibial.

Fraturas Mais Comuns

As fraturas do fêmur distal ocorrem na extremidade inferior do osso da coxa, próximo ao joelho. Elas são mais comuns em dois grupos distintos de pacientes: idosos com osteoporose, devido à fragilidade óssea, e adultos jovens envolvidos em traumas de alta energia, como acidentes de carro ou quedas de grande altura. Não há uma prevalência específica em relação ao sexo ou raça.

O trauma geralmente é causado por força direta ou indireta no fêmur. O diagnóstico é feito por meio de exame físico e imagens radiográficas. O tratamento pode variar de imobilização com gesso a cirurgia, dependendo da gravidade da fratura e da saúde geral do paciente.

As fraturas da patela são mais frequentes em adultos jovens e ativos, embora possam ocorrer em qualquer idade. Novamente, não há uma prevalência específica entre sexo ou raça.

Essas fraturas são tipicamente causadas por uma queda direta sobre o joelho ou por forças violentas contraídas pelo músculo quadríceps. A radiografia do joelho é a ferramenta diagnóstica principal. O tratamento varia desde o uso de um imobilizador de joelho até a cirurgia para fixar a patela fraturada.

As fraturas do planalto tibial são mais comuns em homens na faixa dos 40 a 50 anos, e mulheres com mais de 60 anos. Novamente, a osteoporose desempenha um papel importante no aumento da incidência em mulheres idosas.

O mecanismo mais comum de lesão é uma força axial combinada com um componente de varo ou valgo, frequentemente em acidentes automobilísticos ou quedas. O diagnóstico é obtido principalmente através de radiografia e tomografia computadorizada. O tratamento pode variar de um enfaixamento a um procedimento cirúrgico mais complexo, como a fixação interna ou substituição parcial do joelho.

Reabilitação e Prognóstico

Independente do tipo de fratura, a reabilitação é um componente vital do tratamento. A fisioterapia é essencial para restaurar a amplitude de movimento, a força muscular e a função geral do joelho. O tempo de recuperação pode variar dependendo da gravidade da lesão e do tratamento realizado.

O prognóstico geral para essas fraturas é bom, especialmente quando o diagnóstico e tratamento são realizados prontamente. No entanto, complicações como a osteoartrite pós-traumática podem ocorrer, principalmente em fraturas mais graves ou em pacientes com fraturas anteriores.

Por fim, é importante salientar que este texto tem um caráter informativo e não substitui a consulta com um médico ortopedista. Cada caso é único e merece uma avaliação individualizada. Se você suspeita que pode ter uma fratura ou outra lesão no joelho, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar significativamente o resultado do tratamento.

Referências